Com polêmica de arbitragem, confusão e agressão, Avaí empata com a Chapecoense e é campeão catarinense
O Avaí conquistou o título do Campeonato Catarinense de 2025 ao empatar com a Chapecoense por 1 a 1 na Ressacada, em Florianópolis, no último sábado, 22. Com esse resultado, o Leão da Ilha conquistou seu 19º título estadual, tornando-se o clube com o maior número de conquistas na história da competição, superando o rival Figueirense, que possui 18 títulos. No entanto, a partida foi marcada por polêmicas de arbitragem e tumultos em campo.
Após o 2 a 2 da ida, em Chapecó, o time visitante vencia por 1 a 0, com gol de Bruno Matias, até os 30 minutos do segundo tempo, quando o árbitro Gustavo Ervino Bauermann assinalou pênalti polêmico a favor do Avaí. Devido aos intensos protestos dos jogadores da Chapecoense, e mais de dez minutos de paralisação, a Polícia Militar precisou intervir para que o árbitro pudesse se dirigir ao VAR e revisar o lance. Após a análise, o pênalti foi confirmado, e o zagueiro Eduardo Brock empatou para oo Avaí.
A situação se agravou quando o meio-campista da Chapecoense, Giovanni Augusto, foi expulso por reclamação. Com o apito final, torcedores do Avaí invadiram o campo para comemorar, e Jorge Jiménez, defensor da Chape, protagonizou cenas deploráveis. De forma violenta, o atleta desferindo chutes contra dois torcedores. O clube, por sua vez, repudiou as ações de Jiménez, que posteriormente expressou arrependimento.
Nos bastidores, dirigentes e jogadores da Chapecoense demonstraram indignação com a arbitragem. O executivo de futebol, João Carlos Giovanaz (Maringá), e Giovanni Augusto teriam ameaçado o árbitro Bauermann, conforme registrado na súmula. O técnico Gilmar Dal Pozzo também foi acusado de agredir o quarto árbitro e o lateral Mário Sérgio, do Avaí.
Em resposta aos acontecimentos, a Chapecoense formalizou uma reclamação junto à Federação Catarinense de Futebol, contestando as decisões do VAR e a atuação da arbitragem durante a final.